Jorge Fernando dos Santos

5/5

Menção honrosa no Concurso Nacional de Literatura
Cidade de Belo Horizonte 2012

Caravana Editorial
Capa: Élen Márcia de Souza

Condominio solidão - nova ediçãoCondomínio Solidão é um romance ambientado no Conjunto Kubitschek, mais conhecido como Edifício JK, emblemática obra de Oscar Niemeyer na capital mineira. Jorge Fernando dos Santos escreveu o livro no curto período em que morou lá. Enquanto se dedicava a outros projetos, mexeu várias vezes no original até chegar à presente edição. O resultado é uma obra de metalinguística, com dezenas de personagens, cada qual contando a própria história. Com a cumplicidade do leitor, o autor tece uma trama de suspense, cujo último nó desvenda um intrigante mistério. TRECHO.

Fortuna crítica

“Cada capítulo deste livro é um cenário, uma vida, uma janela que se descortina para a vastidão da cidade que, ainda sonhada em perfeição, é um mosaico, vitral, trama erigida pelo raro ofício de quem, matreiro, sabe enredar o leitor às últimas consequências, até as páginas finais, e apresentar um novo horizonte, talvez não tão belo, mas mesmo assim novo, surpreendente” – orelha do editor Leonardo Costaneto, em 2020.


“Jorge constata que a ideia utópica de Niemeyer de misturar classes e estabelecer novas convivências se tornou complexa nos dias em que a tecnologia rege as interações sociais” – Pablo Pires Fernandes, Dom Total, 2020.


“No seu livro-reportagem, vi vários livros. Pela riqueza dos personagens, se você quisesse, poderia formar com cada um deles um romance. Lembrou-me Nelson Rodrigues e sua coluna no extinto Última Hora, A vida como ela é. Sua argúcia como jornalista e o talento como escritor completam-se numa obra instigante” –Airton Guimarães, em mensagem ao autor, 2020.


“A trama é cheia de pistas escorregadias, com suas múltiplas vozes e um tema: a vida em um prédio com mais moradores que várias cidades mineiras. Jorge Fernando dos Santos capturou a atmosfera do Conjunto JK… Uma leitura que nos enreda de capítulo em capítulo até o desfecho” – Luís Giffoni, Clube do Livro, CBN, 2021.


“Amei a maneira como você aborda temas como a solidão, a injustiça, a maldade e o preconceito, só para citar alguns, além da perspectiva histórica e crítica que ecoa ao longo do livro. Acho que você criou não apenas um romance muito original e criativo, mas também muito pertinente em sua atualidade” – Ana Cecília Carvalho, mensagem ao autor, 2021.


“[87. Acabo de ler o novo romance de Jorge Fernando dos Santos e ainda estou sob o impacto.]. [712. No Edifício JK, um jornalista recém aposentado recolhe relatos de uma certa Belo Horizonte.] [1346. Aos poucos, suspense, suicídio?, trama policial, assassinato?] [1929. Ficção jornalística, arquitetura de crônicas, romance arquivístico, roteiro de cinema, fragmentos, memórias, silêncios.] [2020. Isolamento social; cortiço de vidro.] [3100. Rubem Fonseca em uma cidade vertical; Compadre Quelemém no meio do redemoinho de discursos.] [3436. Cerca de vinte personagens à procura de um arconte; cerca de cem estilhaços de solidão]” – Rafael Fava Belúzio, Teatro Feluma, 2021.


“Com esse romance, Jorge Fernando dos Santos, mais ficcionista do que jornalista, coloca o leitor nessas duas torres da capital mineira e sugere que nem tudo é belo no horizonte dessas vidas solitárias”, Caio Junqueira Maciel, 2023.

Resenhas da Clara

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