Jorge Fernando dos Santos

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Finalista do Prêmio João de Barro em 2006

Paulus
Ilustrações: Denise Nascimento

As cores no mundo de LúciaO nome Lúcia é uma variação de Luzia, do grego Loukia, feminino de Lúcio, do latim Lucius. Essa palavra significa “luminoso ou iluminado” e é derivada de Lux, ou luz. Nesse livro, Lúcia é uma menina de sete ou oito anos, muito inteligente e que adora brincar. Alegre e carinhosa com os pais e os avós, ela não pode enxergar, pois sofre de cegueira congênita. No entanto, descobre uma maneira divertida de perceber as cores no mundo a sua volta. Ela sabe usar como ninguém a audição, o olfato, o paladar e o tato, sentidos aguçados que lhe permitem superar a deficiência visual. Com belas ilustrações de Denise Nascimento e narrada em prosa poética, a história convida o leitor a superar preconceitos, a vencer dificuldades e a descobrir o quanto a vida pode ser uma festa. TRECHO

O livro fez parte da dissertação de mestrado de Maria de Lourdes Rocha da Silva, intitulada “Cegueira, literatura e identidade: modos de ver”, na Faculdade de Letras do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CESJF).

Fortuna Crítica

“Com belíssimas ilustrações e narrada em prosa poética, a história convida o jovem leitor a superar preconceitos, a vencer dificuldades e a refletir sobre a alegria de viver, mesmo com dificuldades e obstáculos. As cores no mundo de Lúcia pertence à coleção Arteletra, que reúne mais de vinte títulos, todos escritos por grandes autores da literatura infantojuvenil, como Lúcia Fidalgo, Maria Lúcia Amaral, Elias José, Tatiana Belinky, Roseana Murray, entre outros” – Site www.paulinos.org.br, 2010.

“O leitor percorre caminhos com a pequena personagem e vai descobrindo pouco a pouco como a menina celebra a vida e se encanta com as coisas simples que estão ao seu redor. A associação dos sentidos com as cores é a tônica constante do livro. Cada cor tem um simbolismo distinto e a menina aprende a conviver com o mundo da escuridão através dos aromas, do tato, do som” – Neide Medeiros Santos, Nas Trilhas da Leitura, 2010.

“Nas investigações sobre as cores das rosas, Lúcia descobre a si mesma. Toca seu corpo, seu rosto, prova o negro das jabuticabas e se maravilha com a única cor que seus olhos podiam ver. É emocionante! As ilustrações são uma profusão de cores. E de texturas. E de ângulos de visão. E de movimentos. O leitor é capaz de sentir a presença do vento soprando nos cenários da história” – Celso Sisto, www.artistasgauchos.com.br, 2012.

“Um dos livros mais lindos que já li para minha filha. É a história de uma menina que conhece as cores de um jeito quase mágico… Além de ter adorado a maneira como o autor aborda a deficiência, gostei como tratou da questão étnica. Lúcia é negra, a família de Lúcia é negra. Várias pessoas com quem ela se relaciona são negras, desde o médico até o jardineiro. Isto é, não é um livro que fala da “inclusão” do negro em um meio branco. Mostra uma criança vivendo em um mundo multiétnico, como é o nosso”, site http://lendoparaminhafilha.wordpress.com/.

“O livro é muito poético e fala da cegueira de uma maneira muito natural. Um excelente material para falar sobre deficiência e também de exercitar novas formas de perceber o mundo” – blog 100 meninas negras, 2016.

“O livro é muito poético e fala da cegueira de uma maneira muito natural. Um excelente material para falar sobre deficiência e também de exercitar novas formas de perceber o mundo” – http://gente-preta.blogspot.com.br/.

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