Jorge Fernando dos Santos

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Acervo básico da FNLIJ em 2003

Paulus
Ilustrações: Ana Raquel

No Clarão das ÁguasO livro narra a história de Francisco e Eduardo, e de sua amizade e cumplicidade como avô e neto. O primeiro já está de partida, sente-se fraco e curte as dores de cotovelo ouvindo samba-canção. O outro mal acabou de chegar, esbanja saúde e vivacidade, e adora rock. De repente, ambos descobrem que têm muito o que aprender um com o outro, pois a vida é uma troca constante e só faz sentido quando é solidária. Francisco foi tropeiro na infância e seu último desejo é rever as terras e as águas daquele tempo. O que ele não contava, no entanto, é que Eduardo o acompanhasse na aventura.

Fortuna Crítica

“Os capítulos se alternam em narrativas contadas ora pelo avô, ora pelo neto. O Método funciona. O leitor se esquecerá algumas vezes deste jogo, mas o próprio texto se encarregará de lembrá-lo…O autor dispensa artifícios para dar ênfase ou jogar nossa atenção sobre um fato ou outro… No clarão das águas constrói metáfora belas, lida com a morte de maneira lírica e deixa no leitor uma sensação paradoxal de lamento pelo que se perde com a passagem do tempo simultânea à euforia pelo que a história constrói de bom” – Marcello Castrilho Avellar, caderno Pensar, Estado de Minas, 2004.

“Você tem uma vocação muito grande para tratar desses temas em que o afeto pulsa em cada página. Há grande humanidade nos personagens. Os sentimentos são bonitos, fortes. Você é um mestre da novela juvenil. E um grande romancista, além de compositor” – Antenor Pimenta, 2005.

“Trata-se de um pequeno romance infanto-juvenil, em que um avô e um neto, Francisco e Eduardo, mostram sua amizade e cumplicidade. Juntos, passam por várias aventuras fascinantes. Muito atraente o livro; vale a pena” – Fernando Py, Tribuna de Petrópolis, 2007.

“As características principais, como a narrativa subjetiva e poética, trazem recursos linguísticos essencais para que o aluno obtenha ferramentas para interpretação e representação da realidade por meio dos textos. Durante dois meses, os professores de Geografia, História, Ciências Sociais, Língua Portuguesa, Redação e Ensino Religioso (de 10 escolas do Sistema Arquidiocesano de Belo Horizonte) incentivaram alunos com idade média entre 11 e 12 anos por meio da leitura de pequenos trechos da obra na sala de aula, seminários e pesquisa na internet” – Rodrigo Tondela, revista Página Abertas, 2007.

“Trata-se de uma narrativa universal, que aborda temas instigantes, como vida, morte, amor, lealdade, esperança, ecologia, aspectos da história e do desenvolvimento, tudo isso em ritmo de aventura e descoberta” – site Pimpão, 2008.

“Temas fundamentais para jovens como meio-ambiente, relação entre as gerações, vícios, sexualidade e morte compõem essa novela absolutamente necessária para projetos pedagógicos dentro das escolas, principalmente para alunos entre sexto e nono ano do ensino fundamental… No clarão das águas cria uma fogueira no peito e prova que a verdadeira literatura mora hoje longe das grandes redes de livraria. Está longe das grandes máfias comerciais, acima do senso comum, está nos caminhos de cada um, no pátio de uma escola, na banca de uma editora na feira escolar, nas bibliotecas, na memória dos velhos, na alma criativa de grandes – e pouco divulgados – autores brasileiros” – João Pedro Roriz, no site www.joaopedrororiz.com

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