Jorge Fernando dos Santos

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Mazza Editora
Projeto gráfico: Sebastião Nunes

Crônicas do BrazylColetânea de crônicas e artigos publicados no jornal Estado de Minas por ocasião dos 500 anos da chegada dos Portugueses ao Brasil. O autor aborda temas variados, em torno das grandes questões nacionais. A “orelha” traz a opinião da escritora Helena Jobim.

Fortuna Crítica

“Conheci Jorge Fernando dos Santos assim que vim morar em Belo Horizonte. Fiquei vivamente impressionada com sua inquietação, marca importante dos seres pensantes em evolução. Diria melhor, talvez, ebulição. Com o tempo, firmaram-se mais em mim essas características. A do autor literário, teatral, jornalístico e musical, premiadíssimo. Sua inquietude fica claramente colocada em suas crônicas. Parece atingir a tudo e a todos com sua aguda pena. Mas atinge a si mesmo em seu inconformismo. No fundo, seu inconformismo demonstra a profunda brasilidade do que poderia facilmente ser e não é. E isso nos sobrecarrega, povo brasileiro. E ele tem pressa. Tem pena deste país tão belo, com tão grande potencial. E seu povo tão frágil. E clama por cidadania. Conclama o povo à cidadania, forma definitiva de liberdade. É ótimo que tenhamos articulistas como ele, que fala de nossas angústias influenciado pelo amplo repertório da música popular brasileira. De Chiquinha Gonzaga (ou algum autor até mais antigo) a Tom Jobim, não esquecendo os grandes mestres que viveram nesse interregno. Afinal, a música corre nas veias de cada brasileiro. E Jorge Fernando a utiliza, fazendo com que o leitor se emocione também, com suas crônicas, suas denúncias surdas e seu inconformismo. É bom ler Jorge Fernando dos Santos e com ele sentir a emoção de que um dia, o mais rápido possível, o Brasil possa ser muito melhor” – Helena Jobim, 2000.

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