Patuá
Capa: Carla Heloísa
Recém-casado com Lindaura Martins Neves, Noel Rosa aproveita a lua de mel em Belo Horizonte, em 1935, para se tratar da tuberculose pulmonar que o acometera pouco antes. O Poeta da Vila chega a se internar na Santa Casa, mas não resiste aos apelos da carne, caindo literalmente na esbórnia com boêmios locais. Além de frequentar o dancing Montanhez, uma roda de samba na Pedreira Prado Lopes e a experimental Rádio Mineira, tornando-se amigo do radialista José de Oliveira Vaz e de músicos como Delê Andrade e Rômulo Paes, nas páginas de Cordiais Saudações, Noel Rosa o sambista carioca também se encontra com Drummond e outros jovens poetas da cidade. No imaginário do autor, que mistura realidade, poesia e ficção numa narrativa ligeira e divertida, Noel ressurge aos pés da Serra do Curral com diálogos espirituosos e muitas peripécias, em animadas noitadas de samba e seresta.
Fortuna crítica
“Cordiais Saudações, Noel Rosa nos leva a visitar, na companhia do sambista (Noel), personagens reais e imaginários, além de antigos postais da outrora decantada “Cidade Jardim”. Trata-se de uma enorme contribuição para a historiografia do samba e um convite irresistível a uma leitura prazerosa e divertida” – Pedro Rogério Moreira, 2025.
“Acabo de ler numa sentada (deitada, na verdade) o livro ‘Cordiais saudações, Noel Rosa’. Andei ao lado do Poeta da Vila pelas ruas e avenidas de BH com muito gosto, o que causou em mim saudades de um tempo que não vivi. Parabéns, JFS” – Valter Braga, 2025.
“Uma obra-prima que merece ser divulgada… Pouquíssimos livros me levaram a relê-los imediatamente após o ponto final. Você soube explorar com maestria a irreverência e o humor de Noel Rosa. Além dos títulos dos capítulos, várias conversas soam claramente como trechos de suas composições” – Walter Aroeira, 2025.
“Livro fluido, cinematográfico e cativante” – Sílvio Ribas, 2025.
“Delicioso livro, que se passa no nosso mais belo horizonte, em 1935, quando Noel por aqui passou para tratar da tuberculose… Ficção e realidade se entrelaçando, pesquisa memorável” – Ronaldo Guimarães, 2025.
“Genial! Um documentário imaginário belo-horizontino do querido Noel no olhar de Jorge Fernando dos Santos. Fantástico!” – Carminha Guerra, 2025.
“Se Jorge Fernando não escrevesse ‘Cordiais saudações, Noel Rosa’, seria uma boa ideia a ser executada. O livro retrata bem o bom humor do poeta carioca… Vale o prazer da leitura” – Alberto Sena, 2025.