Que maravilha foi o sarau do Nassif, sábado, dia 4, no Espaço Opção, no Caiçara, em Belo Horizonte! O cara é super-simpático. Além de jornalista dos mais brilhantes, bandolinista apaixonado pelo choro. E foi justamente por meio do choro que fiquei sabendo da festa. Curiosamente, moro no Caiçara, bairro sobre o qual já escrevi um livro de mesmo nome. Quando fiquei sabendo do Sarau, convoquei a cantora Lígia Jacques, com quem produzi o CD “Choro Cantado”, e lá fomos nós.
Lá estavam o Ronaldo Coisa Nossa, dono do estabelecimento e sambista dos melhores dessas Gerais. Lá estavam chorões de vários grupos belo-horizontinos, como o trombonista Sampaio, o cavaquinista Warley Henrique, o grande Madeira, do Flor de Abacate, o Bigô e muitos outros. E também o Toninho Camargos com a Regina, a Dóris do samba e várias outras cantoras e músicos de talento inconteste.
A surpresa maior, no entanto, pelo menos pra mim, ficou por conta da Paula Santoro (divina simpatia!) e seu fiel escudeiro, Tabajara Belo, violonista dos melhores e meu parceiro querido no samba “Enredo do Samba”, que a Dóris regravou. Ambos apresentaram “De Formiga e Cigarra”, uma moda que fiz com o violeiro Chico Lobo para a trilha da minissérie “Palmeira Seca”, baseada no meu livro que agora sai na Itália, e que ela regravou no disco “Sabiá”, produzido pelo Nestor Santana – tio do Tabajara (ufa!).
Lá também estavam vários jornalistas, como Vera Godoy, Ailton Magioli, Vilma Fazito e o Herbert, todos ex-companheiros do Estado de Minas. Surpresa também foi conhecer o carioca Alfredo, que veio de Copacabana especialmente pra assistir ao Sarau, já que é colaborador emérito deste blog e fã-leitor do Nassif. Anamaria, irmã da Lígia, e Vilma, minha consorte (sorte minha, não dela) também lá estavam dando o ar da graça.
Enfim, o Nassif está de parabéns por arregimentar tanta gente boa em torno da boa música em diferentes praças do país. Segundo ele, esse encontro em BH foi até agora um dos mais animados. Realmente, a galera não deixou por menos. O Opção lotou aos ladrões, entornando gente e boa música por todos os lados.
Por essas e outras é que moro no Caiçara desde os seis anos, bairro que tem muito boteco legal, como o Bar do Véio e o Pedacinhos do Céu, do meu amigo Ausier Vinícius, gênio do cavaquinho e portador de um coração maior do que um trem.
Boa noite, Jorge – como se não bastasse o evento , que por si só esteve ótimo, ainda tive o imenso prazer de conhecer o casal.
Querendo ser bairrista (rsrsrs), a mineiridade é mesmo muito gostosa; tem um quê de quintal de casa e reunião na cozinha, que é único!
Um grande abraço,
Ana
Puxa vida!
Só gente bacana!
Parabéns a tantos protagonistas!
Abraços!
Daniel