Leio na Veja que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, mudou seu estilo de fazer política e está usando as redes sociais para se aproximar do público jovem. Oh, coitado! A falta de desconfiômetro faz dele uma caricatura do que já foi. De governador do estado mais rico da União, o nosso karateka foi guindado ao título de vice mais invisível da República. Nem Café Filho conseguiu tal façanha.
Lembram do jantar indigesto de Lula e Fernando Henrique em São Paulo, pouco antes de o líder petista se lançar candidato ao Planalto pela sexta vez? Ali se tramou a volta do “sapo barbudo” para tirar de Bolsonaro a faixa presidencial. Tudo bem, mas quem seria o vice? Provavelmente FHC lançou na mesa uma carta com o nome de Alckmin. Afinal, mesmo tendo chamado Lula de ladrão, ele parecia ser o nome ideal para a vaga de homem invisível.
Um mucio por natureza. Mais até que o senador José Alencar, que mineiramente saiu da direita liberal rumo ao posto de vice na chapa petista. Realmente, precisa se fingir de morto para ser o vice de Lula. Nem mesmo nas suas viagens ao exterior como águia da paz em busca do Nobel, ele deixa espaço para que Alckmin possa brilhar. Lula, sozinho, brilha mais que a estrela do PT.
A posse de Milei
Alckmin tem trabalhado muito, disso ninguém duvida. No entanto, seu último grande protagonismo no governo atual se deu durante a tentativa de trazer de volta o carro popular. Ah, o carro popular! Com o preço lá nas alturas, incluindo os impostos, nunca antes na História deste país foi tão difícil adquirir um automóvel zero.
O projeto fracassou e com ele o nosso “picolé de chuchu” viu derreter seu prestígio junto às grandes montadoras que, em outros tempos, contaram com o sindicalista Lula para elevar o preço das carroças. Afinal, com o aumento de salário dos metalúrgicos (que representavam naquela época a elite dos trabalhadores brasileiros), o carro nacional passou a custar quase o preço do importado.
Mas voltemos ao Alckmin. Parece até que ele virou mineiro. Isto é, aprendeu a trabalhar em silêncio. Desgastado com o eleitorado maduro, tenta agora abocanhar os jovens pelas redes sociais. Mas o que teria a dizer aos novos eleitores que já não tenha dito aos velhos, no passado? Não pode mais chamar Lula de corrupto, pois voltou à cena do crime de mãos dadas com o ex-rival.
Tenho uma sugestão: Alckmin poderia pedir ao presidente que o enviasse à posse de Javier Milei, na Argentina, já que o titular decidiu que não vai e ponto final. Mas como não, se o portenho foi eleito pela vontade popular? Não é a isso que chamamos democracia? E como fica a política da boa vizinhança? Calma, não é bem assim. A vontade popular só vale quando a esquerda ganha. Mesmo sendo ela peronista, regime instituído pelo fascista Perón que condenou os argentinos à ruína.
Pobre e Podre Alkmim.
Politicamente morto…pra sempre
Só não sei se a “estrela-“(do-mar morto) brilha de fato…
Ele não convence, como no passado, ser bom, competente, confiável. A imagem ficou manchada. Ele só sobrevive por ser o suposto menos pior. Até internacionalmente é ridicularizado por tantas gafes e defesas de canalhas…
Mas, em seu artigo, sua leitura da nossa tragédia atual está muito correta!
O picolé de chuchu está uma diliça… rsrs…
Pelaqui, a direita europeia bateu palmas. A meu ver, com todo direito democrático, mas infelizmente pro povo.
Enfim, cada povo tem o governo que merece, ou será que cada governo é que tem o povo que merece?
A juventude está mais conservadora. Sinal dos tempos
Alckmin certamente terá uma equipe de internautas para cuidar de sua imagem virtual.
Nas redes sociais, é bom que fique claro.
Na vida real, ele já é o vice virtual.
Mas o projeto não é bem este.
Ele sabe que só chegaria à presidência, se o “elegido” fosse “elegido”, e ele fosse o vice.
Numa candidatura própria, amargaria um percentual menor que o de Ciro.
Depois dos escândalos das laranjas, na merenda escolar, não quer ser o laranja do atual… ahn… governo?
Tem-se dissociado dos “atos falhos” do “elegido”, à espera do momento certo.
Não é tão tolo quanto aparenta. Faz-se de bobo, mas não posicionou-se quanto aos diversos temas políticos aventados.
Nem sobre o 8 de janeiro ocupou as redes sociais.
Quer ingressar neste universo agora, que o “elegido” disse querer repensar as “lives” que comete.
Coincidência?
Não existem.
Assim como não existe paulista bobo. Ainda mais oriundo do PSDB.